sexta-feira, 13 de agosto de 2010

De uma sexta à tarde

De minha imensa janela, vi o céu se esconder arroxeado atrás de algumas mesmas pedras cariocas. Antes do sol sair de seu palco, pintou algumas calmarias em minha vermelha parede e em meus olhos.
Curioso como três minutos esquecidos fazem mudar um sentimento ou uma dor de cabeça.
Me atiro aos livros recostados à minha mesa, dessa vez com um sorriso pacífico: Eles encontrarão tempo dentro de mim.

domingo, 8 de agosto de 2010

Sobre a vontade.

Ouço o mesmo som apressado de buzinas de qualquer outra manhã.
Sinto uma plena calmaria sorridente que os domingos carregam em seus cabelos...
O vulto na cama de repente desperta meu coração da folha; Com aquele maravilhoso sorriso, ainda mantém seus olhos fechados.
Tento, então, não fazer o menor ruído, em seu bem.
E qual é o menor som, se não o da caneta dançando pelo papel?
Me levanto do sofá e me completo com uma xícara de café; Ao dia que acaba de nascer.
À vontade que voltou a bater.